CARDÁPIO
segunda-feira, 28 de dezembro de 2009
Poemas do Wilberth
CREPÚSCULO
Cai o sol...
Ai que tombo!
(SEM TÍTULO)
Quem tem boca vai a Roma
Quem tem boca vai a Londres
Quem tem boca vai à França
Pobre não tem boca
quarta-feira, 23 de dezembro de 2009
Yves Jamait
quinta-feira, 10 de dezembro de 2009
Fé
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Convém lembrar que esse conceito de fé se aplica igualmente ao soldado nazista convencido da superioridade da raça ariana, ao oficial da KGB preocupado em defender o governo do proletariado ou ao general brasileiro dos anos 60-70 que trabalhava para garantir que nosso Brasil Varonil estivesse “em ordem”. É aquela história: fé cega... e faca amolada!
domingo, 29 de novembro de 2009
É HEXA!!!
"Psychopathe", de Bénabar
quinta-feira, 26 de novembro de 2009
A expressão da restrição em francês
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O grande problema, na verdade, nem é dizer seulement, por mais que soe um pouco deslocado, mas deixar de aprender a construção NE + verbo + QUE, de longe a mais usada. Dessa forma, para dizer “Só estou com 20 euros aqui no bolso”, o natural é mandar um “Je n’ai que 20 euros sur moi” ou, seguindo a tendência de engolir o “ne” na fala corriqueira, “J’ai que 20 € sur moi”. Ao que alguém poderia responder: “Que ça?!” (“Só isso?!)
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Rien que costuma causar estranheza, mas não é nenhum bicho de sete cabeças: “Rien que de penser à cette scène, j’ai envie de rire” (“Só de pensar nessa cena, fico com vontade de rir”). E a expressão “c’est tout” costuma ser usada no final da frase: “Je lis, c’est tout” (“Só estou lendo”).
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segunda-feira, 23 de novembro de 2009
Ouïe sélective
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"Ecoute un peu ! C'est pas possible ce bordel ! Toi et moi, on va nettoyer tout ça ensemble. Regarde, toutes tes fringues traînent par terre et si on ne fait pas une lessive immédiatement, tu vas devoir te balader à poil. Tu me donnes un coup de main maintenant et quand je dis ça, je veux dire là tout de suite !"
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L'homme comprend :
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Ecoute un peu blablablabla toi et moi blablablabla ensemble blablablabla par terre blablablabla à poil blablablabla un coup blablablabla maintenant blablablabla là tout de suite !
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A ce jour aucune thérapie ne semble pouvoir soigner efficacement cette faiblesse auditive.
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De toute évidence les hommes concentrent leur attention sur l'essentiel uniquement. Quel esprit de synthèse prodigieux & exceptionnel !!!!
terça-feira, 27 de outubro de 2009
"Qui de nous deux", de Mathieu Chedid - PROMOÇÃO BAIXE 2 CDs E GANHE MUITOS OUTROS!!
P.S. 1: No antigo site oficial de Mathieu Chedid, estava escrito QUI2NOUS2 (que é o nome do disco também). Acontece que a preposição "de" e o numeral "deux" se pronunciam de modo quase idêntico (a diferença é que "deux" se fala com mais "força").
P.S. 2: Acabo de saber que Mathieu Chedid lançou o single Le roi des ombres e o álbum novo Mister Mystère. Além disso, tem um disco ao vivo, de 2005: -M- au Spectrum. E EU AINDA NÃO TENHO NENHUM DELES!!! Você não imagina o desespero que me bateu quando descobri todas essas novidades... Meu problema é que sou uma toupeira nessa coisa de télécharger (baixar) músicas. Assim sendo, lanço aqui uma promoção: quem baixar os discos para mim ganha um DVD inteiro com músicas ou filmes em francês. Quem se habilita?
sábado, 24 de outubro de 2009
Sem comentários
quarta-feira, 21 de outubro de 2009
A pronúncia e os acentos em francês - comemoração do 100° post
Conteúdo atualizado
sexta-feira, 9 de outubro de 2009
Por que os franceses são antiamericanos?
quarta-feira, 7 de outubro de 2009
na terra do sol
para o diabo, basta um
palito de fósforo
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a luz dançarina das velas
já não me aquece nem me fascina
só ilumina minhas mãos
e minha pena
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fito sem susto meu rosto
- concluo que um dia tudo
se atrapalha e atropela no próprio oposto
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o palito seguro
produzo o atrito
tudo um tiro
no escuro
quarta-feira, 16 de setembro de 2009
Hommes X Femmes
Elle m'a demandé : Qu'est-ce qu'il y a sur la télé ?
J'ai répondu : De la poussière.
C'est là que la dispute a commencé.
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Ma femme hésitait au sujet de ce qu'elle voulait pour notre prochain anniversaire.
Elle dit : Je veux quelque chose qui a du punch et qui passe de 0 à 130 en l'espace de 3 secondes.
Je lui ai acheté une balance.
C'est là que la dispute a commencé...
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La tondeuse à gazon est tombée en panne, ma femme n'arrêtait pas de me demander de la réparer. Mais, j'avais toujours autre chose à faire : ma voiture, la pêche, les copains...
Un jour, pour me culpabiliser, je l'ai trouvée assise sur la pelouse occupée à couper l'herbe avec des petits ciseaux de couture.
J'ai alors pris une brosse à dents et je lui ai dit : Quand tu auras fini de couper la pelouse, tu pourras balayer l'entrée ?
C'est là que la dispute a commencé...
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Ma femme se regardait dans un miroir. Elle n'était pas très contente de ce qu'elle voyait.
Elle me dit « Je me sens horrible ; j'ai l'air vieille, grosse et laide. J'ai vraiment besoin que tu me fasses un compliment sur ma personne! »
Je lui ai répondu : « Ta vision est excellente ! »
C'est là que la dispute a commencé...
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J'ai amené ma femme au restaurant. Je commande un steak saignant.
Le serveur me dit : « Vous n'avez pas peur de la vache folle? »
«Non, elle est capable de commander elle-même !»
C'est là que la dispute a commencé...
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Ma femme et moi étions à une réunion d'anciens de son école.
Il y avait un homme complètement saoul, buvant verre après verre.
Je demande à ma femme « Tu le connais? »
« Oui », dit-elle en soupirant « Nous sommes sortis ensemble. Il a commencé à boire quand nous nous sommes séparés. Il n'a jamais cessé depuis »
Je lui répondis « Qui aurait pu penser que l'on pouvait fêter ça si longtemps ?! »
C'est là que la dispute a commencé...
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En arrivant à la maison hier soir, ma femme me demande de la sortir dans un endroit cher.
Je l'ai amenée à la station-service.
C'est là que la dispute a commencé...
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Au supermarché, j'ai demandé à ma femme si nous pouvions prendre une caisse de bière à 25 euros. Elle me dit non, et, sans me demander mon avis, elle se prit un pot de crème revitalisante pour la peau à 15 euros.
Je lui fis remarquer que la caisse de bière m'aiderait plus à la trouver belle que son pot de crème.
C'est là que la dispute a commencé...
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L'autre jour, j'ai demandé à ma femme où elle désirait aller pour notre anniversaire.
Elle me répond : "Quelque part où ça fait longtemps que je ne suis pas allée »
Je lui ai offert d'aller dans la cuisine.
C'est là que la dispute a commencé...
quinta-feira, 10 de setembro de 2009
"Paris", de Camille Dalmais
terça-feira, 8 de setembro de 2009
Mise au point, mise en place... o que é "mise"? Aprenda e participe!
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Mas que diabos quer dizer “mise”? Vou dar a explicação técnica, depois explico a explicação: trata-se do particípio passado do verbo mettre no feminino. Não ajudou muito? Então vamos lá: o verbo mettre significa colocar ou pôr – aproveito para dizer que esse acento não caiu no novo acordo ortográfico, pelamordedeus. Aliás, ele está presente no enunciado de muitos exercícios gramaticais (Mettez les phrases ci-dessous au passé composé), na forma de um imperativo que leva alguns alunos a esboçar um sorrisinho maroto.
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O particípio passado de mettre é mis (posto, colocado), que ganha um e no final para fazer cirurgia de mudança de gênero. Em português, o feminino do particípio passado pode designar o ato ou o efeito de realizar a ação expressa por um verbo: assim, “batida” é o ato de bater, “ferida” é a consequência de ferir e “finalizada” às vezes é sinônimo de “finalização”. O português, aliás, é rico em construções que reúnem o verbo “dar” e um particípio feminino: dar uma pisada, dar uma ligada, dar uma engordada...
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O francês, sendo uma língua latina, não é muito diferente: quer dizer que mise, além de significar “posta” ou “colocada” (la lettre a été mise dans une enveloppe rouge – a carta foi posta/colocada em um envelope vermelho), também pode ser compreendida como “o ato ou o efeito de pôr/colocar”. Basta, portanto, relacionar a expressão com mise à ideia de pôr ou colocar. Com efeito, para cada expressão (substantiva) com mise há uma expressão (verbal) equivalente com mettre.
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É assim que você tem que ver as coisas: entendendo como funciona, não decorando expressão por expressão. Se eu tentasse colocar uma lista de todas as construções com mise da língua francesa, você fecharia o blog ou arrancaria os cabelos. Como não tenho nenhum interesse em que você fique capilarmente desfavorecido, vou te dar apenas alguns exemplos pra você entender como funciona:
Mise au point : o ato de pôr no ponto – “acerto”, “ajuste” ou, se se tratar de fotografia, “focagem”;
Mise en relief : o ato de pôr em relevo – “destaque”;
Mise en bouteille : o ato de engarrafar – “envase” (“engarrafamento”, como na 3ª Ponte, se diz embouteillage ou bouchon);
Mise en place : o ato de colocar em um lugar – “implementação”, “instalação” (o contexto sempre ajuda: la mise en place d’une usine é “a instalação de uma fábrica”, la mise en place d’un système de gestion é “a implementação de um sistema administrativo”);
Mise en scène : o ato de encenar, de pôr em cena – “realização” (de um espetáculo), “encenação” (também no sentido pejorativo de “showzinho”, “teatro”);
Mise en route : o ato de colocar em rota, de pôr em funcionamento, em andamento – “execução”, “operacionalização” (mise en marche e mise en train são, a meu ver, praticamente sinônimos);
Mise en page : o ato de dispor (texto, elementos gráficos) em uma página – “diagramação”;
Mise en contexte e mise en situation : o ato de colocar no contexto, na situação – “contextualização”, “situacionalização”.
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Essa lista poderia se estender por, aproximadamente, 47 páginas, mas você já deve ter captado o espírito da coisa. Deve, também, ter percebido como as expressões com mise são soluções interessantes para evitar a formação dos detestáveis verbos em -izar e de seus filhotinhos monstrengos em -ização, que viraram mania em nosso idioma. A esse respeito, leia “Verbos novos e horríveis”, de Ricardo Freire. Esse texto me foi apresentado por uma amiga professora de português; o link que coloquei aqui está no excelente blog da professora e tradutora Sabrina Gledhill.
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É bom lembrar que mise também pode significar, entre outras coisas, “traje” ou “aposta” (afinal, você põe uma roupa e coloca dinheiro em jogo). Desse último sentido saiu o verbo miser, “apostar” (também se diz parier – pari é a palavra mais usada para “aposta”).
sexta-feira, 4 de setembro de 2009
Filmes sobre as guerras mundiais
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quarta-feira, 2 de setembro de 2009
FRASE DA SEMANA
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A frase está na seção deste sábado do humorista José Simão, na Folha de S. Paulo.
terça-feira, 25 de agosto de 2009
Gravatinha ao molho de taioba
segunda-feira, 17 de agosto de 2009
Tous les matins du monde
sexta-feira, 14 de agosto de 2009
Dicionário visual on-line: seus problemas acabaram!
Direções em francês
quinta-feira, 13 de agosto de 2009
McDonald's de graça!!
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sexta-feira, 7 de agosto de 2009
CONCURSO "Vídeo da menininha e sua história abismal"
segunda-feira, 29 de junho de 2009
Traição no Texas
terça-feira, 23 de junho de 2009
Diploma de jornalista
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Lembro-me, sem saudade, de alguns professores “morcegos” e de outros, como os de Economia e de Psicologia, que nos davam aula porque eram proibidos de ensinar os alunos de seus respectivos departamentos. Também não esqueço de nosso laboratório mal-equipado e da imensa facilidade com que alguns colegas pouco aplicados tiravam 10. Em meus pesadelos, ainda me recordo de quando fazíamos uma disciplina chamada “Expressão oral e escrita em jornalismo 1”: nossa “prática”, no laboratório, consistia em adaptar notas de jornal impresso para texto de TV. Foi a mesma coisa durante todo o semestre. E a professora nunca simpatizava com o que eu escrevia. Se fosse só eu não saber escrever para TV, até que vá, eu realmente acho que não dava pra coisa, mas o problema é que ela continuava em pé do meu lado, batia palmas para chamar a atenção de toda a turma e berrava: “Olha, gente, isso aqui não pode fazer, não: o colega de vocês escreveu portanto no texto dele”. Em meus tempos de escola primária, nunca fiquei de castigo ajoelhado em cima de grãos de milho nem usei orelhas de burro, mas acho que aqueles constrangimentos semanais me deram uma ideia precisa de qual deve ser a sensação.
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Evidentemente, o curso teve muitos pontos positivos, especialmente no que se refere às disciplinas não-específicas da área de jornalismo: psicologia, filosofia, antropologia, estética da arte... Mas gostei muito de fotografia e de teoria da comunicação, também. Por outro lado, depois que saí, o currículo do curso foi reformulado e o laboratório foi reequipado.
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De qualquer forma, o que mais me interessa é como mudei de lá para cá: durante aqueles meus primeiros semestres de Ufes, estava convicto de que era marxista-comunista e, se a exigência de diploma fosse revogada naquela época, tenho certeza de que eu praguejaria contra “o governo neoliberal que está lesando os direitos da classe jornalística para beneficiar o baronato da mídia”. (Acho que, se tivesse a oportunidade, também participaria de uma passeata ostentando bótons de “Fora FHC, fora FMI”.)
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Ontem, no entanto, na fila do supermercado, folheio a Veja e olho o editorial, que se posiciona a favor da medida do STF: segundo a revista, a exigência do diploma para o exercício da profissão de jornalista era uma herança da ditadura militar (foi implementada em 1969, o que já é bastante significativo) e cerceava o direito à livre expressão. Convém lembrar que semelhante exigência não existe em países como Alemanha, Argentina, Austrália, Bélgica, Chile, Dinamarca, Espanha, Estados Unidos, Finlândia, França, Grécia, Holanda, Irlanda, Itália, Japão, Reino Unido, Suécia e Suíça. E que a não-obrigatoriedade do diploma não diminui necessariamente o valor de mercado da formação em jornalismo (mas certamente não estimula a criação de 200 faculdades de fundo de quintal).
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Na edição de hoje de A Gazeta, li um texto que tratava de uma manifestação de estudantes de jornalismo que, naturalmente, se opunham ao fim daquela reserva de mercado. O jornalista que assinava o texto não escondia uma certa simpatia pelos “protestos pelo fim da exigência de diploma”. Isso mesmo. Protestos pelo - e não contra o fim da exigência, como ele escreveu, corretamente, algumas linhas abaixo. Uma parte cruel de meu ser sussurrou: “São necessários quatro anos de estudo para escrever de modo desatento?”
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Afastei esse pensamento antipático, mas acabei me lembrando de meus tempos de estudante e concordei com a Veja, pensando com meus botões: “Quem sabe agora os jornais não vão melhorar?”
sexta-feira, 5 de junho de 2009
Pronomes repetitivos
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Gostaria, aqui, de abordar um pouco os pronomes franceses. O assunto pode parecer meio árido e, muitas vezes, é abordado apenas com exercícios mecânicos (ainda que, sinceramente, eu não veja muito como mudar isso). Mas o interessante é notar como o português brasileiro e o francês têm comportamentos completamente diferentes nesse ponto. Nós, brasileiros, costumamos deixar vazia a posição do pronome objeto direto:
– Você viu Jean-Pierre ontem? – Sim, eu vi. (– Est-ce que tu as vu Jean-Pierre hier ? – Oui, je l’ai vu.)
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“Eu vi”, em que o pronome objeto simplesmente desaparece, é uma alternativa encontrada por grande parte dos brasileiros para evitar a forma “certa” (“sim, eu o vi”), que soa artificial ou pedante, e a forma “eu vi ele”, que é estigmatizada e, portanto, freqüentemente evitada por falantes escolarizados. (Curiosamente, muitas das pessoas que debocham de quem diz “eu vi ele” dizem “eu vi ele chegando”, ainda que não percebam ou não admitam – é uma contradição engraçada, mas vamos deixar esse assunto para outro dia; digamos apenas que, cientificamente falando, não há nada de escandaloso em “eu vi ele”.)
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Em francês, por outro lado, o uso dos pronomes complemento de objeto direto (COD) é corriqueiro. Na língua falada, eles têm até tendência a se multiplicar “desnecessariamente” (digo entre aspas porque, se o falante repete algo, ele tem um motivo). Nas frases abaixo, observe a repetição do OD:
Je ne le connais pas, ton frère. (“Eu não o conheço, seu irmão.”)
Ces livres-là, tu peux les emprunter, si tu veux. (“Aqueles livros, você pode pegá-los emprestados, se quiser.”)
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Ter consciência dessa repetição pode ser decisivo para interpretar corretamente um enunciado como Simone, je la connais bien (literalmente “Simone, conheço-a bem”), em que “Simone” pode não ser um vocativo e sim um complemento de objeto direto deslocado de sua posição habitual e repetido pelo pronome. Ou seja, posso não estar falando com ela, mas falando dela (o contexto se encarrega de tirar qualquer dúvida).
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Em português coloquial, o complemento de objeto indireto (COI) de 3ª pessoa costuma ser retomado por um pronome precedido de preposição, em vez dos pronomes lhe, lhes (que, entre nós, só aparecem na escrita): “Eu fui jantar na casa de Julie e Pascal e levei uma garrafa de vinho para eles” (“lhes levei uma garrafa de vinho” sairia muito forçado em qualquer conversa). Em francês, lui e leur apareceriam tranquilamente, sem ares de linguagem rebuscada.
Je suis allé dîner chez Julie et Pascal et je leur ai apporté une bouteille de vin.
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Aliás, a tendência à redundância também se observa com os pronomes lui, leur.
Je lui ai dit à Céline qu’elle allait arriver en retard. (“Eu disse pra Céline que ela ia chegar atrasada.”)
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Na verdade, o francês oral / informal possui várias marcas redundantes como essa. Quando estudamos os pronoms toniques, infelizmente, raramente temos tempo de mostrar aos alunos como eles são importantes para esse tipo de repetição reiteradora. Vão alguns exemplos, seguidos de traduções literais:
Hans est allemand, mais Pierre, lui, il est français (“Hans é alemão, mas Pierre, ele, ele é francês.”)
Il est arrivé en retard, lui. (“Ele chegou atrasado, ele.”)
Je ne t’ai pas vu, toi. (“Eu não te vi, você.”)
J’irais bien à la plage, moi. (“Eu iria com prazer à praia, eu.”)
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Os famosos pronomes y e en também não escapam. Terror dos alunos do B3, esses pronomes, apresentados como recursos que permitem evitar repetições, aparecem frequentemente em construções que, montadas de outra forma, os dispensariam:
Les parfumeries, je n’y mets jamais les pieds sous peine d’une migraine aiguë (o que poderia ser dito de modo mais direto: Je ne mets jamais les pieds dans les parfumeries... “Eu nunca ponho os pés em uma perfumaria, para não sofrer de uma enxaqueca aguda”)
Le chocolat, j’en mange très peu, mais j’adore ça (ou Je mange très peu de chocolat... “Eu como muito pouco chocolate, mas eu adoro”)
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Evidentemente, tanto essas repetições com os pronomes y e en quanto aquelas com os pronomes COD ou COI ou com os pronoms toniques não são obrigatórias; na verdade, correspondem mais à necessidade que às vezes se tem, na fala, de destacar algum elemento, deslocando-o e repetindo-o. O mesmo fenômeno existe em português, mas com palavras diferentes.
“Quem quiser ir ao museu hoje à tarde deve pegar o ingresso com Denise.”
“Onde eu nasci, não tem guerra.”
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Em francês, qui e où só podem ser usados em início de frase interrogativa: Qui est-ce ? (“Quem é?”); Où habitez-vous ? (“Onde você mora?”). Só em provérbios (linguagem antiga, portanto) encontramos qui em construções como a do português:
Qui ne dit mot consent (“Quem cala consente”), Qui ne risque rien n’a rien (“Quem não arrisca não petisca”), Qui se sent morveux se mouche (literalmente, “Quem se sentir encatarrado que assoe o nariz”: o nosso “Se a carapuça servir...”) e muitos outros.
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Os exemplos acima, para serem naturais em francês, deveriam ser:
Ceux qui veulent aller au musée cet après-midi doivent prendre le ticket d’entrée avec Denise. (Aqui você vê que os pronomes demonstrativos servem para muito mais coisa do que você pensava!)
Là où je suis né, il n’y a pas de guerre.
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Essa última frase, aliás, é tirada de uma música de Camille Dalmais: Là où je suis née (a letra está nos comentários). É meio paradinha, mas muito bonita, e permite ver, nos vídeos relacionados, outras canções dessa cantora, todas bem diferentes entre si e às vezes muito loucas. Recomendaria especialmente Paris, Ta douleur e Les ex. É com Camille que eu me despeço, pedindo desculpas se fui muito repetitivo.
sábado, 23 de maio de 2009
"Le radeau", de Mathieu Chedid
quarta-feira, 20 de maio de 2009
Lula com shiitake e geleia
4 lulas inteiras
Shiitake cortado em tiras
Salsão (aipo) cortado em rodelas
Geleia – de preferência, sem muito açúcar e à base de alguma fruta escura (morango, cassis, jabuticaba etc.)
Gengibre picado fino
Alho picado fino
Shoyu diluído em um pouco d’água
Uma colher de café de maisena (com s: lembre-se que Maizena, com z, é a grafia antiga, que permaneceu como marca registrada da Duryea)
Pimenta síria
Sal e pimenta-do-reino
¼ de um tablete de manteiga (50g)
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Brócolis cozido no vapor e pão para acompanhar
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Preparo
Trate as lulas: retire, com muito cuidado, a tinta, que se localiza naquelas duas bolinhas que parecem olhos. Retire da “cabeça” dela uma certa massa gordurosa, caso encontre (parece uma gelatina sem cor). Já encontrei surpresas curiosas, como um peixe inteiro ou até um caranguejinho qua a lula comeu. Lave e, em seguida, deslize a ponta do dedo por dentro da lula até achar uma espécie de cartilagem: é a “espinha”. Puxe-a delicadamente, para que ela não quebre. Se você não conseguir tirar tudo e ainda sobrar um pedaço, fique tranquilo, porque não espeta. Só vai fazer um “croc-croc” desagradável na hora de comer.
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Numa frigideira de fundo grosso, doure o alho e o gengibre em metade da manteiga e refogue o shiitake com o salsão. Reserve. Tempere as lulas com o sal e as pimentas e, na mesma frigideira, passe-as no restante da manteiga até que amaciem (a lula costuma ser bem mais macia do que o polvo, e o cozimento excessivo deixa a carne dura).
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Acenda o forno a 200° C. Com uma colher pequena e muita delicadeza, recheie as lulas com o refogado de shiitake e salsão. Unte um refratário com manteiga ou azeite e forre-o com pedaços de brócolis. Disponha as lulas por cima e leve ao forno para aquecer (5 minutos no máximo).
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Volte à frigideira para fazer o molho: misture o shoyu com a maisena e leve ao fogo, mexendo até começar a engrossar. Acrescente a geleia e misture bem. Sirva imediatamente, acompanhado de pão (que serve para puxar o molho do prato, “técnica” francesa chamada tremper son pain).
quarta-feira, 13 de maio de 2009
Jô Soares entrevista Michel Legrand
Abertura (escute com fones de ouvido para apreciar melhor)
2ª parte
terça-feira, 12 de maio de 2009
Minha religião
Ateu militante
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A ideia por trás do debochinho era, provavelmente, que defender publicamente o ateísmo, como faz Dawkins, é um contra-senso, que seria um proselitismo igual ao das religiões. Em reação ao crescente movimento de autoafirmação dos ateus, alguns soltam a pérola: o ateísmo é uma religião como as outras. Numa de minhas andanças pela Internet, encontrei essa resposta magistral: “afirmar que o ateísmo é uma religião é o mesmo que dizer que calvície é uma cor de cabelo ou que sedentarismo é um esporte”. Na mosca!
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Ateu militante (sem aspas, uma vez que me considero um) é aquele que luta contra o preconceito de que são vítimas os que não compartilham das crenças dominantes e que considera importante defender o Estado laico das investidas dos grupos religiosos.
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Segundo: sem um Estado verdadeiramente laico, não há democracia. Deixo, aqui, de lutar contra o preconceito para lutar apenas pelo respeito à constituição. O avanço dos grupos religiosos na política leva a bizarrices como o caso de algumas escolas públicas americanas que ensinam o criacionismo ao lado da teoria da evolução ou até no lugar dela. Para um caso extremo, basta citar o Irã. A questão é importante e menos complicada do que gostam de pintar: a oposição de muitos grupos cristãos ao desenvolvimento de pesquisas com células-tronco embrionárias pode, no futuro, fazer com que eu (ou você) fique privado de um tratamento médico adequado. Que poderia ter sido desenvolvido caso as pesquisas não tivessem sido barradas por conta de dogmas que não se justificam aos olhos da lei. (Hoje, até onde sei, as pesquisas estão liberadas, mas tenho certeza de que a galerinha do “pró-vida” não vai deixar barato.)
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Poderia mencionar que nenhum ateu entra em ônibus para fazer pregação nem diz que as pessoas que creem vão arder nas chamas do inferno. Poderia dizer que o fato de acreditar que a vida é uma só me inspira a basear minha vida numa moralidade racional e a buscar o que é verdadeiramente essencial na vida: amor e amizade. Poderia explicar diversos efeitos negativos dos dogmas religiosos (guerras, intolerância, discriminação, violência simbólica...).
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Mas vai que você me diz que estou parecendo um crente tentando arrebanhar fiéis?
sexta-feira, 8 de maio de 2009
Feijoada sem frescura
A feijoada à la Sandrrô, explicada numa verdadeira superprodução. Lembre-se que a feijoada nasceu na senzala: era o feijão que os escravos comiam, enriquecido com farinha e algumas partes consideradas "menos nobres" do porco: pé, orelha e rabo. Linguiça e bacon foram acrescentados bem mais tarde, quando o prato passou a frequentar mesas mais abastadas.
O conceito de cortes "nobres" (que seriam as partes mais carnudas e mais macias do animal) é arbitrário e as pessoas que torcem o nariz para algumas partes do boi ou do porco deixam claro que têm um paladar limitado e que não entendem de cozinha. É um erro, por exemplo, pensar que filé mignon é melhor do que músculo ou bucho (ok, "dobradinha", se você prefere). O filé é, evidentemente, o corte ideal para fazer bife (que, para valer a pena, deve ser grosso e malpassado); músculo é melhor para fazer ensopado; e bucho é muito gostoso. Se você nunca comeu, não sabe o que está perdendo; se já comeu e não gostou, azar o seu de ser fresco!
No caso da feijoada, o rabo, a orelha e o pé conferem ao prato seu aroma característico. Além disso, a "gelatina" do pé, quando bem cozida, derrete na boca e dá ao caldo uma untuosidade e um aveludado maravilhosos. É isso aí: feijoada é coisa muito fina, meu irmão. Não fica devendo nada à paella ou a qualquer prato tradicional da cozinha francesa.
Resumindo a história: feijoada que só tem bacon, linguiça e carne seca não passa de feijão enfeitado!
segunda-feira, 4 de maio de 2009
"As aventuras de Molière" (e algumas observações sobre vocabulário)
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Aqui você confere o trailer:
Na história, provavelmente fictícia, vemos qual teria sido a inspiração para dois dos maiores textos de Molière: Tartuffe e Le bourgeois gentilhomme. Aqueles que tiverem mais conhecimento de francês poderão, também, saborear um pouco a linguagem do século 17. Seguem alguns exemplos:
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Sieur, em vez de monsieur.
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Fort bien, forma hoje erudita de très bien.
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Présent (presente, no sentido de “presente de aniversário”), e não cadeau – présent com esse sentido é, atualmente, um termo literário.
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Baiser no sentido de “beijar”. É bom não confundir: ao passo que un baiser (substantivo masculino) realmente se traduz como “um beijo”, o verbo baiser (transitivo direto ou intransitivo) significa... como dizê-lo de maneira elegante? “Ter uma relação sexual com”. E não é um termo bonitinho como faire l’amour. Na verdade, faz parte de um grupo que inclui outros verbos que chocam ouvidos sensíveis, como niquer, enfiler, enculer, miser ou tringler. A evolução do termo baiser é explicada nesse pequeno vídeo de Bernard Cerquiglini (Merci professeur, no site da TV5). Já na época de Molière, como nos explica Cerquiglini, baiser tinha dois sentidos, o que era evidentemente fonte de humor.
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Para “beijar”, diz-se embrasser ou donner un bisou, mas baiser é usado quando se trata de beijar uma parte do corpo (estou pensando na mão ou na testa!) – Elle m’a baisé la main – embora me pareça preferível dizer Elle m’a donné un bisou sur la main, para evitar mal-entendidos. O substantivo masculino baisemain designa, assim, o gesto atualmente um pouco raro de beijar a mão de alguém, mas o substantivo feminino baise corresponde a algo que não se pode fazer em público. Faire la bise (bise e não baise, cuidado!) é dar aquele cumprimento dos três beijinhos (que podem ser dois, três ou até quatro na França, sendo que não se costuma necessariamente abraçar a pessoa). Um bisou é um “beijinho”, e se enviamos uma carta a uma pessoa íntima, podemos concluir com Bisous ou Je t’embrasse.
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Para “abraçar” (que, na época de Molière, se dizia embrasser), temos serrer (ou serrer dans les bras) e étreindre (de onde sai o substantivo feminino étreinte, “abraço” – accolade é um termo que nunca vi um francês usar e que me parece um tanto antigo). Mas se você escrever uma carta amigável e tiver vontade de encontrar um equivalente ao nosso “Um abraço”, não caia na tentação de dizer Je t’étreins ou Je te serre. A pessoa pode achar que se trata de assédio sexual! Contente-se com algo menos “colante”, como Amitiés, Cordialement, Bien à vous ou simplesmente... À bientôt.
François Ozon (1): "Oito mulheres"
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1998 : Sitcom
1998 : Les Amants criminels
1999 : Gouttes d'eau sur pierres brûlantes
2000 : Sous le sable
2001 : Huit Femmes
2003 : Swimming Pool
2004 : 5×2 (lê-se “Cinq sur deux”)
2005 : Le Temps qui reste
2006 : Angel
2009 : Ricky
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Hoje, gostaria de apresentar “8 mulheres” (Huit femmes), mistura de comédia, suspense e musical (as atrizes interpretam clássicos da música francesa). Confira o trailer. A narração em francês é bastante clara, mas, se você tiver alguma dificuldade para entender, é só conferir as legendas:
Aqui você confere um trailer mais completo (infelizmente, a incorporação estava desativada):
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Pile ou face (Cara ou coroa), com Emmanuelle Béart:
Papa t’es plus dans le coup (Papai, cê tá por fora), com Ludivine Sagnier:
segunda-feira, 27 de abril de 2009
Edward Current
God only SEEMS nonexistent!