quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

A Aposta de Pascal

Quem é ateu ou simplesmente duvida da existência de Deus já deve ter sido confrontado a alguma variante da "Aposta de Pascal", um dos argumentos preferidos dos religiosos. Abaixo, a explicação desse argumento e a resposta dada por Richard Dawkins. (Veja o post Ateus: saiam do armário!)
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"A Aposta de Pascal, criada por Blaise Pascal, longamente apresentada no livro Penseés, não é um argumento direto da existência de Deus. É um argumento que poderá ser considerado calculista, a favor de um comportamento humano de acordo com a existência de Deus, seguindo a 'razão do coração'. Este argumento tem mais ou menos o conteúdo que se segue:
* Se você acredita em Deus e nas Escrituras e estiver certo, será beneficiado com a ida ao paraíso.
* Se você acredita em Deus e nas Escrituras e estiver errado, não terá perdido nada.
* Se você não acredita em Deus e nas Escrituras e estiver certo, não terá perdido nada.
* Se você não acredita em Deus e nas Escrituras e estiver errado, você irá para o fogo eterno."
(Fonte: Wikipédia)
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Richard Dawkins respode à pergunta "E se você estiver errado?"
Em uma palestra
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Em uma entrevista

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Animação Um ateu encontra Deus (com legendas e erros de ortografia)

2 comentários:

  1. o cara é bom, o tal do dawkins. eu desconfio dele, porque ele é contra os antropólogos relativistas e eu simpatizo com eles hahaha mas deixemos isso de lado...

    uma vez eu vi uma frase atribuída ao vinicius de moraes (ou a algum famoso irreverente não importa muito) que era assim: e se você encontrar deus e ele te perguntar "por que não acreditou em mim?" e o famoso respondeu: eu diria a ele "desculpa, mas é que lá embaixo tava difícil de acreditar..."

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  2. Põe difícil nisso. Com relação aos antropólogos relativistas, penso como o Dawkins, e costumo dizer que o relativismo não deve ser absoluto. Corremos o risco de, por pudores politicamente corretos, perder parte de nosso senso crítico e nos tornar coniventes com atrocidades (veja o caso da excisão de clitóris em alguns países africanos). O relativismo foi um grande passo para abrir nossa mente a outras formas de raciocínio e para quebrar uma certa "arrogância ocidental", mas simplesmente não dá para colocar ciência e ocultismo no mesmo nível quando se trata de busca pelo conhecimento.

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