domingo, 6 de março de 2011

Dunkerque e o Carnaval

Quem ligar a tevê nesse feriadão dicilmente vai encontrar algo que não seja carnaval. Aos mal-humorados de plantão que podem achar que vou reclamar disso, minha sinceridade mais tranquila: Por que haveria de ser diferente? Isso lá é hora de pensar em outra coisa?!
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Àqueles que, como eu, gostam dessa festa, gostaria de lançar um convite: como todos já conhecemos as escolas de samba, os trios elétricos, o frevo e o maracatu que fazem a alegria de muita gente de norte a sul do Brasil, que tal conhecer um carnaval diferente? Nossa viagem hoje será para Dunkerque, cidade francesa perto da fronteira com a Bélgica que conheci no ano passado e que... bom, não preciso me dar ao trabalho de explicar muita coisa. Basta você conferir o chapître 11 da reportagem abaixo para ter uma noção do lugar.

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Mas é o carnaval que nos interessa hoje. Para compreender melhor essa loucura que anima Dunkerque por cerca de dois meses a cada ano, clique aqui para ler um pequeno texto explicativo e, em seguida, confira essa reportagem bastante completa:
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Como você deve ter percebido, nada de mulatas de biquíni, afinal está um frio de rachar. Mas você provavelmente identificou vários elementos presentes também na nossa folia. Ah!, você entendeu direito: é o prefeito de Dunkerque (que, desde 1989, é Michel Delebarre) quem joga o peixe disputado por aquele monte de doidos em frente ao Hôtel de Ville - que é a sede da prefeitura, e não um concorrente do Ibis. A tradição é antiga, e certamente serviu de inspiração para nosso Chacrinha, o Velho Guerreiro.
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Ao longo deste mês, vou lançar uma série de textos sobre a cidade de Jean-Bart e sobre o Norte da França, de maneira geral. Até a próxima!