Aqui embaixo você tem o trailer:
CARDÁPIO
segunda-feira, 30 de março de 2009
O fabuloso destino de Amélie Poulain
Aqui embaixo você tem o trailer:
modo de espera
............perto de mim, me olho existir
...........................e aguardo,
...........................mas não espero
..................................não tenho uma lágrima de morfina
..para curar a dor que não sinto
...................no fundo, não finjo:
sou um livro sem páginas,
sou o autor e o leitor
..e narro a mim mesmo
................minha história,
.............sem prestar muita atenção,
.............sem esquecer nem entender
................me guardo, e não quero
sábado, 28 de março de 2009
"Bem me quer... mal me quer"
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sexta-feira, 27 de março de 2009
"Dis-lui oui", de Bénabar
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Link para a letra (faltam algumas maiúsculas, mas tudo bem):
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quarta-feira, 25 de março de 2009
Um ano de saudades
terça-feira, 24 de março de 2009
B13
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Quando buscava o trailer para colocar no site, surpreendi-me ao ver que fizeram um sequência. Tomara que chegue logo por aqui!
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segunda-feira, 23 de março de 2009
Paulo
domingo, 22 de março de 2009
Carré com geleia de jabuticaba (pra você desistir do regime que ia começar amanhã)
Para o carré:
4 carrés grossos
Bacon cortado em fatias finas, o quanto baste
Geleia de jabuticaba (se for caseira, espessa e com pouco açúcar, é muito melhor)
Alho picado a gosto
Tomilho seco
Pimenta síria
Conhaque
Sal e pimenta-do-reino a gosto
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Para o purê de batata baroa:
1 kg de batata baroa (mandioquinha) cozida
Creme de leite, o quanto baste
1 pitadinha de noz-moscada
100g de manteiga sem sal
Sal a gosto
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Preparo
Tempere os carrés com o sal, o tomilho e as pimentas. Regue com um toque de conhaque e deixe na geladeira por 1 hora, para pegar gosto. Unte um refratário e disponha os carrés. Distribua o alho picado por cima, espalhe uma porção generosa de geleia e disponha as fatias de bacon, de maneira a cobrir todo o carré. Leve ao forno bem quente e asse até o bacon ficar com aparência crocante.
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Enquanto a carne estiver assando, prepare o purê: passe as batatas no processador ou no amassador e misture os demais ingredientes. Mantenha quente em banho-maria.
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P.S. 1: A versão da foto está decorada com uma folha de sálvia. Pode-se colocar uma folhas de sálvia (no máximo uma, para não "poluir") por baixo do bacon.
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P.S. 2: Cuidado para não deixar a carne passar do ponto, ou ela ficará seca: em geral, bastam 30 minutos, e o bacon é um bom indicador. Mas você pode espetar uma faca na lateral da carne: se sair um líquido vermelho ou rosado, ainda está malpassado; se sair um líquido transparente, já está bom; se não sair líquido nenhum, tire imediatamente do forno, por favor!
sábado, 21 de março de 2009
"Living Room", de Paris Combo
Para ver a letra, abra esse link em uma nova janela.
Entre les murs
Le Génie du Web
sexta-feira, 20 de março de 2009
A marcha dos Pinguins
Subjuntivo em português e em francês
Casos em que há subjuntivo em francês, mas não em português
LE (LA) PLUS... QUE; LE (LA) SEUL(E)... QUE (+ subjonctif)
C’est la seule chose que je puisse faire.
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JUSQU’À CE QUE (+ subjonctif) - ATÉ (+ infinitivo)
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Essa construção é usada quando há mudança de sujeito, como nos exemplos acima. Nos casos em que as duas orações tenham o mesmo sujeito, usa-se jusqu’à seguido de infinitivo:
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Battez les œufs et le sucre jusqu’à obtenir un mélange homogène.
Bata os ovos e o açúcar até obter uma mistura homogênea.
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AVANT QUE (+ subjonctif) - ANTES DE (+ infinitivo)
Je vais finir mon cours avant que tu (n’)arrives.
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O uso do ne explétif (sem valor de negação) é opcional; trata-se de um recurso mais freqüente na língua escrita culta.
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Casos em que há subjuntivo em português, mas não em francês
ESPERAR (+ subjuntivo) - ESPÉRER (+ indicatif)
Espero que você esteja bem.
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MESMO QUE / AINDA QUE (+ subjuntivo) - MÊME SI (+ indicatif)
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TALVEZ (+ subjuntivo) - PEUT-ÊTRE (+ indicatif)
Talvez eu esteja enganado.
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CRER (+ subjuntivo) - CROIRE (+ inidcatif)
Creio que você queira sair um pouco.
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O verbo croire, na forma negativa, admite o uso do subjuntivo na oração subordinada:
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PEDIR QUE (+ subjuntivo) - DEMANDER DE (+ infinitif)
Meu pai pediu que eu esperasse.
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Caso vocês tenham problemas, liguem para nós.
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POR MAIS QUE (+ subjuntivo) - AVOIR BEAU (+ infinitif)
Por mais que você tente, não vai me convencer.
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O subjuntivo do português tem três tempos (presente: que eu faça; imperfeito: se eu fizesse; futuro: quando eu fizer); em francês contemporâneo, em orações subordinadas, usa-se basicamente o subjonctif présent. .
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Je voudrais que tu comprennes.
Si tu m’écoutes, tu me comprendras..
36 Quai des Orfèvres
Amar é...
A mulher, que estava dormindo, com a voz embolada, responde:
quinta-feira, 19 de março de 2009
Religião e ciência
quarta-feira, 18 de março de 2009
Querem transformar a internet em Minitel
http://emlinhareta.wordpress.com/2009/02/13/quem-tem-interesse-em-transformar-a-internet-em-minitel/
Pra melhorar o seu dia...
Confissões de um ex-cristão
domingo, 15 de março de 2009
"Machistador", de Mathieu Chedid
Para os solteiros de plantão, uma aula de charme e sensualidade com M (Mathieu Chedid):
Link para a letra, divertidíssima:
segunda-feira, 9 de março de 2009
Você realmente PRECISA ver esse filme!
O DIA
................de normalidade,
me sinto até aquecido,
mas já não estou mais aqui,
...................................eu que
mal percebi a hora de dizer adeus
..........................................a mim mesmo
........................................que me exilava
............................num dia comum,
.........................................como uma pergunta
.............................................mal-traçada
.........virando manchete de jornal
............................................ou folha de calendário
........................................que adia o dia
........................................que eu esperava tanto
..................sabe-se lá por quê
...........................................perdi a hora
..........................................num dia nor-
.............................................................mal
Projeto Tamar - Regência
Tempos verbais em francês e em português
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Indicatif présent : je fais
Presente do indicativo (eu faço) ou “presente progressivo” (eu estou fazendo). A expressão être en train de, que corresponde a nossa construção com o gerúndio (je suis en train de faire) é muitíssimo menos usada do que seu equivalente em português. Normalmente, o contexto comunicativo ou um advérbio (maintenant, actuellement, p. ex.) basta para determinar esse aspecto durativo. Usa-se o indicatif présent também no lugar do nosso futuro do subjuntivo, em hipóteses como “Se eu não estiver muito cansado, a gente pode ir ao cinema”, que dá “Si je ne suis pas très fatigué, on pourra aller au cinéma”.
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O presente é o tempo mais difícil do francês, pois é aquele que concentra a maior parte das irregularidades. Ele também é um “pau-pra-toda-obra” pois, com os advérbios certos, ele pode expressar o futuro (“Demain j'arrive à neuf heures” = “Amanhã eu chego às nove”) e o passado (“Hier, je rentre chez moi et je vois mon chien qui mange mes chaussures” = “Ontem, chego em casa e pego meu cachorro comendo meu sapato”), dando mais vivacidade à ação designada. Como se vê, esse fenômeno também ocorre em nosso idioma; porém, parece-me que ele é mais frequente me francês.
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Para mais detalhes sobre a tradução do nosso gerúndio, leia meu texto especialmente dedicado a isso.
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Imparfait : je faisais
Pretérito imperfeito do indicativo (eu fazia) ou “imperfeito progressivo” (eu estava fazendo), com aquela observação já feita sobre a expressão être en train de. Usa-se o imparfait também no lugar de nosso pretérito imperfeito do subjuntivo, em hipóteses como “Se eu não estivesse cansado, a gente poderia ir ao cinema”, que dá “Si je n’étais pas fatigué, on pourrait aller au cinéma”. O imparfait ainda tem a vantagem de ter sempre as mesmas terminações, ao contrário do português, que tem vários tipos (eu cantava, eu fazia, eu era, eu punha). Para o uso do imperfeito do subjuntivo em orações subordinadas do tipo “eu queria que você fizesse”, veja mais adiante.
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Passé composé : j’ai fait
Alvo de incompreensões a recordista de reclamações dos alunos, o passé composé é o equivalente de nosso pretérito perfeito (eu fiz). Literalmente, significa eu tenho feito, e é usado no lugar dessa construção e de locuções como eu venho fazendo. Para marcar esse aspecto de repetição, pode-se empregar advérbios ou locuções adverbiais (dernièrement, ces derniers jours etc.). O passé simple (je fis) é típico da escrita culta ou literária e nunca é usado na língua oral ou na escrita cotidiana (jornais, e-mails, cartas...). A construção venir de (je viens de faire) indica o passé récent: em português, acabei de fazer.
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Plus-que-parfait: j’avais fait
O mesmo que eu tinha feito. Em português falado, o pretérito mais-que-perfeito nunca é usado em sua forma sintética (eu fizera). Em francês, essa forma nem existe. Como você talvez já esteja desconfiando, o plus-que-parfait também serve para fazer hipóteses, quando se usa a conjunção si: "si j'avais fait", assim, significa "se eu tivesse feito".
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Futur simple: je ferai
Ao contrário de seu primo português, o futuro do presente (eu farei), o futur simple pode ser ouvido na língua oral. O chamado futur proche, construção com o verbo aller (je vais faire = eu vou fazer), serve para indicar algo mais imediato. Como em francês não existe o futuro do subjuntivo, o futur simple será usado em construções com quand, au moment où etc: “Quand j’arriverai à l’aéroport, je t’appellerai” = “Quando eu chegar no aeroporto, te ligo”. Também entra em frases do tipo "Você poderá fazer o que quiser": ("Tu pourras faire ce que tu voudras") e com a expressão tant que (que se traduz como "enquanto", no sentido de marcar um limite no tempo e não no sentido de marcar uma simultaneidade – nessa acepção, usa-se pendant que), em frases do tipo "Enquanto houver injustiça, haverá razão para lutar" ("Tant qu'il y aura de l'injustice, il y aura une raison pour se battre").
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Futur antérieur: j’aurai fait
Literalmente, significa eu terei feito. Indica algo que vai acontecer no futuro antes de outra ação no futuro. Ex.: “Quand j’aurai fini mes études, je passerai un mois en Italie” = “Quando eu tiver terminado meus estudos, vou passar um mês na Itália”. Em português, não costumamos marcar esse aspecto conclusivo, e dizemos simplesmente “Quando eu terminar meus estudos...” Um outro valor do futur antérieur é o de indicar um passado hipotético: “L'accident aura été provoqué par une panne électrique” = “O acidente deve ter sido provocado [terá sido provocado, literalmente] por um defeito da parte elétrica”.
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Conditionnel présent: je feraisEquivalente ao nosso futuro do pretérito (eu faria), porém, a meu ver, mais usado em francês devido à própria cultura: franceses gostam de modular suas afirmações – em situações em que o brasileiro diria “Tem que ligar pra prefeitura”, o francês poderá dizer “Il faudrait (teria que) appeler la mairie”. A construção com o presente (il faut = tem que, é preciso) será usada quando se quiser dar um tom mais direto.
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Subjonctif présent: que je fasse
Equivalente ao presente do subjuntivo (que eu faça). Porém, enquanto o português ainda guarda na oralidade a concordância dos tempos (eu quero que você faça / eu queria que você fizesse), o francês já não se dá mais a esse trabalho (je veux que tu fasses / je voulais que tu fasses). Uma frase com a concordância “certa” (com o subjonctif imparfait, inexistente na língua corrente: je voulais que tu fisses) soaria cômica, de tão rebuscada, e só será encontrada em literatura. Muito mais pode ser dito a respeito da diferença entre o português e o francês no uso do subjuntivo, mas isso fica para uma próxima ocasião.
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Você deve ter percebido que, apesar de haver numerosos tempos verbais, muitos deles são, na verdade, tempos compostos que não acrescentam tanta complexidade à morfologia do idioma. Afinal, trata-se simplesmente de diversas combinações entre o auxiliar (être ou avoir) e o participe passé. Ainda assim, suponho que, depois dessa explicação, você vá me dizer: “Tá, continuo achando complicado!” Mas se você deixou de pensar que não dá para entender, já me dou por satisfeito.
domingo, 8 de março de 2009
Bacalhau com erva-doce
Juro que tentei resistir... mas esse arcebispo!
Recebi por e-mail, recentemente, um link para o seguinte artigo:
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http://gazetaonline.globo.com/_conteudo/2009/03/63661-acreditar+em+deus+reduz+ansiedade+e+estresse+diz+estudo.html
Segue a resposta que escrevi (não consegui resistir):
Olá, Érica.
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Li o artigo Acreditar em Deus reduz ansiedade e estresse, diz estudo. Mas gostaria, com todo o respeito e sem querer polemizar, de dizer que sou ateu e não me sinto particularmente ansioso. Aliás, acho que sou bem feliz.
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Só fico estressado quando vejo situações em que um sujeito como "Dom" José Cardoso Sobrinho, arcebispo de Olinda e do Recife, em nome de seus dogmas, busca passar por cima da lei e do respeito devido aos nossos concidadãos. Vocês devem estar a par do caso do aborto praticado em uma menina de 9 anos que foi estuprada pelo padrasto e estava grávida de gêmeos, com inquestionáveis riscos à sua saúde.
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Apesar de o caso ser previsto pela lei por dois motivos (gravidez resultante de violência sexual e, além do mais, risco de morte da gestante) e de a equipe médica ter agido com o consentimento da menina e de sua mãe, o sr. José Cardoso Sobrinho, demonstrando total insensibilidade pelo drama dessa família, tentou acionar o Ministério Público para impedir o procedimento e excomungou a equipe médica e a mãe da criança. Concordo que ele tem todo o direito de excomungar quem ele quiser, dentro da autoridade que sua instituição lhe concede. Mas o fato é que ele se valeu do caso para fazer propaganda de sua doutrina, agindo como se tivesse o poder de impô-la sobre aqueles que não a seguem: não tendo conseguido convencer a família com seus frágeis argumentos, tentou forçá-la a obedecê-lo. Só lembrando: o Estado é laico e não deve basear sua ação na visão de mundo católica. Espero vivamente que esse caso ajude nossa sociedade a compreender como pensam realmente esses senhores supostamente tão "bondosos".
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Por outro lado, mesmo sem ser cientista, a leitura do artigo me mostra que outras conclusões (ou outras maneiras de mostrar as conclusões) são possíveis. Dou o exemplo de duas:
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1) Ateus tem mais capacidade de aprender com seus erros. Lembre-se que, de acordo com as informações dadas no artigo, a ansiedade tem uma função útil (nos avisar quando fazemos algo errado). Além disso, a área em que os ateus têm mais atividade é aquela que "ajuda a modificar o comportamento ao sinalizar quando são necessários mais atenção e controle, geralmente como resultado de algum acontecimento que produz ansiedade, como cometer um erro" (grifo meu). Não se pode esquecer que, nessa área do cérebro, não tem uma plaquinha dizendo "lugar da ansiedade".
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2) Crenças religiosas têm o poder de aliviar a ansiedade em pessoas extremamente carentes. Com todo o respeito, é assim que me parece alguém que precisa de Deus para dar sentido à sua vida - eu e diversas pessoas que conheço dão sentido às suas vidas de outra forma: no meu caso, o amor por meus próximos e as alegrias da amizade dão sentido à minha existência, além da luta pela defesa do meio ambiente e pela construção de um mundo mais justo e tolerante.
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Não acredito nem no 1, nem no 2. O que quero dizer é apenas que há maneiras diferentes de interpretar / apresentar os resultados obtidos.
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Por outro lado, conhecemos pessoas em cuja vida a religião desempenha papel bastante negativo: pessoas que morrem de medo de ir para o inferno, pessoas que se isolam de sua família por discordâncias de ordem religiosa, pessoas que são sacrificadas em guerras “santas”, meninas que têm o clitóris removido em alguns países islâmicos, pessoas que sofrem perseguição de religiosos por suas idéias ou por sua orientação sexual, pessoas que são exploradas por seitas mal-intencionadas...
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A lista é longa. Eu poderia incluir os padres que sofrem com o celibato (que não fazia parte do cristianismo original, mas que, séculos depois da morte de Jesus, foi imposto aos sacerdotes da igreja católica por razões que não são realmente de ordem teológica). Talvez seja esse sofrimento o que leva diversos padres a se envolver em casos de abuso contra menores. Mas, nas palavras do sr. José Cardoso Sobrinho, “o aborto é um crime mais grave do que a pedofilia”. Então tá.
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P.S.: O arcebispo de Olinda e do Recife não excomungou o padrasto estuprador.
brouillon brouillard
un jeu danse
.......et dans ce je
.gît le j comme le e
ils sont un
..................et deux
je suis hum-
...................ble et mes reflets
.........................et mes ombres
mes songes me singent
entre le je et le jeu
..............j’y vois peu
.....................je poursuis