Como afirmei num texto anterior, o indicatif présent e o imparfait podem ser traduzidos por uma forma simples ou por uma construção com o gerúndio (formas em –ndo). O aspecto durativo não precisa ser marcado e o contexto ou algum advérbio se encarrega de solucionar qualquer dúvida: se você acaba de ser apresentado a uma pessoa e ela te pergunta “Qu’est-ce que tu fais ?” (“O que você faz?”), ela quer saber sua profissão; se um velho amigo te telefona e te faz a mesma pergunta, ele naturalmente está interessado em saber o que você está fazendo. Ao que você responde simplesmente “je lis”, “je regarde la télé” ou “je mange”, por exemplo.
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Em uma narração, você diria “Hier, quand tu m’as appelé, je discutais avec Jérôme, tu sais, le prof de maths qui habitait au bout de la rue”. Os verbos sublinhados estão no mesmo tempo, o imparfait, mas, em português, costumamos distinguir entre um “imperfeito progressivo” (que indica um processo que estava em curso quando um fato ocorreu) e um “imperfeito habitual” (que indica que a ação ou o estado designado pelo verbo eram habituais, repetidos ao longo do tempo). Teríamos, então, “Ontem, quando você ligou, eu estava conversando com Jérôme, sabe, aquele professor de matemática que morava no fim da rua”.
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Talvez você se lembre daquela expressão “être en train de + infinitif”, que equivaleria ao nosso às vezes esquisito “estar + verbo em –ndo”. Retomando os exemplos anteriores, você talvez me diga que o seu amigo poderia te perguntar “Qu'est-ce que tu es en train de faire ?” e que sua resposta seria “Je suis en train de lire / de regarder la télé / de manger” ou “j’étais en train de discuter avec Jérôme...” Seria gramaticalmente correto, mas nada disso soaria natural: os franceses preferem mesmo é a forma simples, e não sofrem de gerundismo.
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Não quero dizer que “être en train de + infinitif” seja uma construção jogada às traças. Mas ela ficaria de fora nesses casos. Um uso mais provável seria o de alguém que exclamasse “Ah les hommes, toujours en train de mater les femmes” (“Ah, os homens, sempre ‘secando’ as mulheres”). E que ouviria de mim “En fait, ce sont les femmes qui sont toujours en train de regarder les autres femmes” (“Na verdade, são as mulheres que estão sempre olhando as outras mulheres”). O que me lembraria “Hommes, femmes”, um pop meio enjoadinho interpretado por Lynnsha e D. Dy. Você pode ver o clipe abaixo: deixa o vídeo baixando e lê o resto do artigo (a letra está no comentário). Repare que a expressão “être en train de + infinitif” está sempre associada a advérbios que passam a ideia de “constantemente”, “o tempo todo”.
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Mas o uso do gerúndio em português vai muito além do aspecto durativo e do famoso gerundismo: essa forma do verbo permite realizar, em nossa língua, diversas construções sintéticas e bastante elegantes, como os exemplos abaixo, seguidos da tradução. Observe que, em francês, é necessário uma oração completa.
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“Vi André conversando com Simone” (“J’ai vu André qui causait avec Simone”)
“Considerando que...” (“Si l’on considère que...”)
“Mesmo aceitando que..., eu...” (“Même si j’accepte que..., je...”)
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“Começar” e “terminar” também costumam introduzir verbos no gerúndio em nosso idioma; em francês, usa-se uma preposição e o infinitivo:
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Em uma narração, você diria “Hier, quand tu m’as appelé, je discutais avec Jérôme, tu sais, le prof de maths qui habitait au bout de la rue”. Os verbos sublinhados estão no mesmo tempo, o imparfait, mas, em português, costumamos distinguir entre um “imperfeito progressivo” (que indica um processo que estava em curso quando um fato ocorreu) e um “imperfeito habitual” (que indica que a ação ou o estado designado pelo verbo eram habituais, repetidos ao longo do tempo). Teríamos, então, “Ontem, quando você ligou, eu estava conversando com Jérôme, sabe, aquele professor de matemática que morava no fim da rua”.
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Talvez você se lembre daquela expressão “être en train de + infinitif”, que equivaleria ao nosso às vezes esquisito “estar + verbo em –ndo”. Retomando os exemplos anteriores, você talvez me diga que o seu amigo poderia te perguntar “Qu'est-ce que tu es en train de faire ?” e que sua resposta seria “Je suis en train de lire / de regarder la télé / de manger” ou “j’étais en train de discuter avec Jérôme...” Seria gramaticalmente correto, mas nada disso soaria natural: os franceses preferem mesmo é a forma simples, e não sofrem de gerundismo.
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Não quero dizer que “être en train de + infinitif” seja uma construção jogada às traças. Mas ela ficaria de fora nesses casos. Um uso mais provável seria o de alguém que exclamasse “Ah les hommes, toujours en train de mater les femmes” (“Ah, os homens, sempre ‘secando’ as mulheres”). E que ouviria de mim “En fait, ce sont les femmes qui sont toujours en train de regarder les autres femmes” (“Na verdade, são as mulheres que estão sempre olhando as outras mulheres”). O que me lembraria “Hommes, femmes”, um pop meio enjoadinho interpretado por Lynnsha e D. Dy. Você pode ver o clipe abaixo: deixa o vídeo baixando e lê o resto do artigo (a letra está no comentário). Repare que a expressão “être en train de + infinitif” está sempre associada a advérbios que passam a ideia de “constantemente”, “o tempo todo”.
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Mas o uso do gerúndio em português vai muito além do aspecto durativo e do famoso gerundismo: essa forma do verbo permite realizar, em nossa língua, diversas construções sintéticas e bastante elegantes, como os exemplos abaixo, seguidos da tradução. Observe que, em francês, é necessário uma oração completa.
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“Vi André conversando com Simone” (“J’ai vu André qui causait avec Simone”)
“Considerando que...” (“Si l’on considère que...”)
“Mesmo aceitando que..., eu...” (“Même si j’accepte que..., je...”)
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“Começar” e “terminar” também costumam introduzir verbos no gerúndio em nosso idioma; em francês, usa-se uma preposição e o infinitivo:
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“Comecei mostrando as diferentes traduções do indicatif présent.” (“J’ai commencé par expliquer les différentes traductions de l’indicatif présent.”)
“Terminarei explicando o uso do gérondif.” (“Je terminerai par expliquer l’usage du gérondif.” - Também seria possível dizer “Je terminerai en expliquant...”)
“Comecei mostrando as diferentes traduções do indicatif présent.” (“J’ai commencé par expliquer les différentes traductions de l’indicatif présent.”)
“Terminarei explicando o uso do gérondif.” (“Je terminerai par expliquer l’usage du gérondif.” - Também seria possível dizer “Je terminerai en expliquant...”)
“Vou acabar ficando louco.” (“Je finirai par devenir fou.”)
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Outra construção tipicamente brasileira, ao que me parece, é uma que combina o verbo vir e o gerúndio: “Venho recebendo o apoio de diversas pessoas.” Em francês, seria necessário usar o passé composé associado a um advérbio para traduzir essa nuance: “Dernièrement (Ces derniers temps), j’ai reçu le soutien de plusieurs personnes.”
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Existe em francês, por outro lado, o participe présent. Trata-se de formas em –ant derivadas do radical de nous do indicatif présent (há apenas três exceções à regra de formação: être – étant, avoir – ayant e savoir – sachant). Embora menos usado que o nosso gerúndio, é muito interessante:
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“Nos résultats montrent que les villes ayant le secteur bénévole le plus fort sont celles qui possèdent des leaders efficaces et des réseaux sociaux actifs.” (“Nossos resultados mostram que as cidades que têm o setor de trabalho beneficente mais forte são as que possuem líderes eficazes e redes sociais ativas.”)
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Outra construção tipicamente brasileira, ao que me parece, é uma que combina o verbo vir e o gerúndio: “Venho recebendo o apoio de diversas pessoas.” Em francês, seria necessário usar o passé composé associado a um advérbio para traduzir essa nuance: “Dernièrement (Ces derniers temps), j’ai reçu le soutien de plusieurs personnes.”
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Existe em francês, por outro lado, o participe présent. Trata-se de formas em –ant derivadas do radical de nous do indicatif présent (há apenas três exceções à regra de formação: être – étant, avoir – ayant e savoir – sachant). Embora menos usado que o nosso gerúndio, é muito interessante:
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“Nos résultats montrent que les villes ayant le secteur bénévole le plus fort sont celles qui possèdent des leaders efficaces et des réseaux sociaux actifs.” (“Nossos resultados mostram que as cidades que têm o setor de trabalho beneficente mais forte são as que possuem líderes eficazes e redes sociais ativas.”)
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Essa construção com o participe présent permite, nesse caso, evitar a repetição do pronome qui (seria gramaticalmente correto substituir “ayant” por “qui ont” mas, em termos de estilo, ficaria pesado). Um outro exemplo:
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“Quelles sont les raisons qui motivent les gens habitant dans les grands centres urbains à ne pas conduire leur automobile pour se rendre au travail?” (“Quais são as razões que motivam as pessoas que moram nos grandes centros urbanos a não ir de carro ao trabalho?”)
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O participe présent também permite expressar a noção de causa, em uma tournure bastante econômica. Observe que, em português, é necessário marcar a causalidade por uma conjunção.
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Essa construção com o participe présent permite, nesse caso, evitar a repetição do pronome qui (seria gramaticalmente correto substituir “ayant” por “qui ont” mas, em termos de estilo, ficaria pesado). Um outro exemplo:
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“Quelles sont les raisons qui motivent les gens habitant dans les grands centres urbains à ne pas conduire leur automobile pour se rendre au travail?” (“Quais são as razões que motivam as pessoas que moram nos grandes centros urbanos a não ir de carro ao trabalho?”)
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O participe présent também permite expressar a noção de causa, em uma tournure bastante econômica. Observe que, em português, é necessário marcar a causalidade por uma conjunção.
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“La France étant un État unitaire, aucune de ses divisions administratives ne possède de compétence législative.” (“Como a França é um Estado unitário, nenhuma de suas divisões administrativas possui competência legislativa.”)
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Associando-se o participe présent de être ou de avoir ao participe passé, pode-se dar a ideia de passado:
“Le Président ayant constaté que le quorum était largement dépassé déclare ouverte l'Assemblée générale à 9h 30 précises” (“O Presidente, tendo constatado que o quórum havia sido amplamente ultrapassado, declara aberta a Assembleia geral precisamente às 9h30.”)
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Como se vê, às vezes é o francês que é mais sintético, às vezes é o português. A construção chamada gérondif (en + participe présent), no entanto, é quase sempre traduzida como um gerúndio em nosso idioma, e exprime noções como causa, maneira e simultaneidade, como se pode ver nos exemplos a seguir:
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“En méprisant le danger, il s’est blessé.” (“Desconsiderando o perigo, ele se feriu.”)
“En lisant, on acquiert beaucoup de vocabulaire.” (“Lendo, adquire-se muito vocabulário.”)
“Je lis en écoutant de la musique.” (“Eu leio escutando música.”)
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Há limites para o uso do gérondif, no entanto: “Ele chegou comendo uma maçã” (“Quand il est arrivé, il mangeait une pomme”). De ouvido, diria que uma frase como “Il est arrivé en mangeant une pomme” soa estranha.
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Como você pode ver, não é assunto simples. Mas nada que a prática não resolva. Afinal, como diz o provérbio: “En forgeant, on devient forgeron”. Numa tradução improvisada: “É trabalhando na forja que a gente se torna ferreiro.”
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E, para te encorajar a estudar, cito (muito fora de contexto, note-se bem) o personagem de Molière: “L’appétit vient en mangeant” (“O apetite vem à medida que se come.”) Lembre-se: quanto mais você estuda, mais percebe o quanto ainda pode aprender.
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Associando-se o participe présent de être ou de avoir ao participe passé, pode-se dar a ideia de passado:
“Le Président ayant constaté que le quorum était largement dépassé déclare ouverte l'Assemblée générale à 9h 30 précises” (“O Presidente, tendo constatado que o quórum havia sido amplamente ultrapassado, declara aberta a Assembleia geral precisamente às 9h30.”)
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Como se vê, às vezes é o francês que é mais sintético, às vezes é o português. A construção chamada gérondif (en + participe présent), no entanto, é quase sempre traduzida como um gerúndio em nosso idioma, e exprime noções como causa, maneira e simultaneidade, como se pode ver nos exemplos a seguir:
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“En méprisant le danger, il s’est blessé.” (“Desconsiderando o perigo, ele se feriu.”)
“En lisant, on acquiert beaucoup de vocabulaire.” (“Lendo, adquire-se muito vocabulário.”)
“Je lis en écoutant de la musique.” (“Eu leio escutando música.”)
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Há limites para o uso do gérondif, no entanto: “Ele chegou comendo uma maçã” (“Quand il est arrivé, il mangeait une pomme”). De ouvido, diria que uma frase como “Il est arrivé en mangeant une pomme” soa estranha.
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Como você pode ver, não é assunto simples. Mas nada que a prática não resolva. Afinal, como diz o provérbio: “En forgeant, on devient forgeron”. Numa tradução improvisada: “É trabalhando na forja que a gente se torna ferreiro.”
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E, para te encorajar a estudar, cito (muito fora de contexto, note-se bem) o personagem de Molière: “L’appétit vient en mangeant” (“O apetite vem à medida que se come.”) Lembre-se: quanto mais você estuda, mais percebe o quanto ainda pode aprender.
HOMMES, FEMMES
ResponderExcluir(Lynnsha et D. Dy)
Elles sont toutes les mêmes, ils sont tous les mêmes (si on se rend fou)
Malgré nos problèmes, c'est comme ça qu'on s'aime (c'est plus fort que nous)
Elles sont toutes les mêmes, ils sont tous les mêmes (l'amour ça rend fou)
Toujours le même thème : finir en tandem (c'est plus fort que nous)
Vous les femmes possesives et entêtées,
vous les femmes toujours en train de crier
vous les femmes sans cesse en train de fouiner
vous les femmes paranos et trop stressées
Vous les hommes constamment en train d'mentir,
vous les hommes pour sortir ou pour nous fuir
vous les hommes devant un string la bête s'enflamme
vous les hommes toujours sans état d'âme
Nous les femmes on attend de l'affection,
nous les femmes du rêve et de la passion
nous les femmes on cherche à construire en tandem,
nous les femmes c'est pour la vie et sans problèmes
Nous les hommes sans cesse à déjouer vos vices
nous les hommes à supporter tous vos caprices
nous les hommes quoi que l'on fasse n'est pas assez,
nous les hommes on veut l'amour en paix
Sans les femmes que feraient les hommes dis-moi ?
Sans les hommes que seraient les femmes dis-moi ?
Mais sans les femmes (dis-moi) sans nous tu ferais quoi ?
Mais sans les hommes ouais, mais dis-moi tu ferais quoi ?
déjouer : contrcarrer
en tandem : à deux
entêté : obstiné, têtu
état d’âme : disposition des sentiments (uma tradução para "sans état d’âme" seria "nem aí")
fouiner : fouiller indiscrètement dans les affaires des autres
string : maillot de bain ou slip très petit
Professor, achei o nome do filme que hoje eu tinha esquecido na sala de aula.
ResponderExcluirhttp://www.cinefrance.com.br/cinemateca/colecoes/?colecao=7&filme=607
é de 1978, eu assisti num festival de filme francês que teve na ufes uns anos atrás.
:)
abraços,
Juliana Uliana Celestino (B4)
valew muito bom!
ResponderExcluirE quando em uma conversa eu quiser dizer que eu estou estudando francês, seria: - Je suis apprendant français ou Je apprenais français. - ?
ResponderExcluirOlá, Carol, você me perguntou como dizer "estou estudando francês". Como eu disse no texto, você até pode usar a expressão "en train de", e dizer "je suis en train d'étudier le français". Mas, na verdade, costuma-se mais usar apenas o presente: "j'apprends le français".
ResponderExcluir"J'apprenais" (com apóstrofo e sem d) é o imperfeito: "eu estudava" ou "eu estava estudando".
Já a forma "apprenant" (sem d), que é o participe présent de que eu falei no texto, nunca entra em construções com o verbo être - "je suis apprenant", portanto, não seria gramatical em francês. A não ser que você quisesse dizer algo como "eu sou aluno" (apprenant, "aprendente", é um sinônimo de élève, "aluno"). Mas ficaria estranho.
Olá! Seu blog é mto legal e esse post me ajudou muito...
ResponderExcluirÓtimo post, incrível mesmo, estás de parabéns. Apenas para acrescentar à discussão, baseado neste teu último exemplo de chegar comendo maçã, eu fiquei curioso em como o Google traduziria para Francês "he arrived eating an apple" e o resultado foi "il est arrivé de manger une pomme". Esta forma estaria incorreta, ou então estranha de se falar? Eu sei que o Google faz péssimas traduções muitas vezes, utilizei-o a fim de testar mesmo. Muito obrigado!
ResponderExcluirGobetti, apesar de o tradutor do Google ter feito alguns avanços, nesse caso aí ele realmente pisou na bola. A solução mais simples, a meu ver, é a apontada no texto. Um outra, que os brasileiros costumam estranhar, seria a seguinte:
ResponderExcluir"Il est arrivé qui mangeait une pomme."
Mas ainda prefiro a outra.
Abraço.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirNossa, professor! Estou impressionada com o conteúdo do seu blog. Nada disso é esmiuçado em cursinhos. Hoje mesmo, voltei chateada do meu curso de verão, por conta da "tagarelagem" da professora e a total ignorância à gramatica nas aulas. Estou cursando o mód 2 no Yázigi e sinto estar rasgando dinheiro; pois a professora se recusa a me dar explicações em português sobre as minhas dúvidas, que acabo trazendo para casa. É revoltante, ver que as escolas impõe um método tão idiota de não conversação no próprio idioma dentro das salas de aula com alunos principiantes! Agora, eu me pergunto... Que vocabulário um aluno do mód 2 de francês tem, para fazer perguntas mais complexas que não um simples "Je voudrais?" / "Je pourrais? ou "Comment se...?" - Que estúpido, não?! Como eles pretendem nos ensinar, sem nos deixar tomar a nossa língua nativa como referência? Aprender uma língua estrangeira se baseando nela mesma é simples aprendizado por cognação; ou adivinhação!
ResponderExcluirMuito obrigada! Hoje suas postagens salvaram o meu dia. Comecei lendo os tempos verbais, e acabei aqui. Estou saciada agora. Seu blog é muito útil. ;)
ResponderExcluirJolie, o problema é que algumas instituições querem simplificar o método didático com imperativos absolutos do tipo "nunca usar o português" ou "não falar de gramática".
ResponderExcluirEsclareço que, para mim, o português deve ser usado com moderação e a gramática deve ser estudada, preferencialmente, em casa. Só que os materiais didáticos adotados por todos os cursos que conheço praticamente inviabilizam um aprendizado autônomo da gramática. Com isso, o professor tem que explicar em sala de aula, o que desperdiça um tempo precioso que poderia ser investido na comunicação. Essa perda de tempo só fica pior quando a explanação da gramática "tem" que ser feita unicamente em francês.
Essas concepções de ensino que levam à exclusão da gramática e da língua materna dos alunos em sala de aula já estão ultrapassadas há bastante tempo e são responsáveis, na minha opinião, por diversos problemas bobos de aprendizagem. Mas, infelizmente, ainda tem muita gente que as considera "modernas".
É isso. Se tiver alguma dúvida específica que não estiver respondida no blog, deixe um comentário que eu respondo.
Abraço
Olá Sandro, tudo bem?
ResponderExcluirOlha, aproveitando a sua deixa, gostaria de alguns esclarecimentos sobre como usar, e a diferença entre(avec moi, chez toi e etc.). Ainda tenho dúvidas sobre o devido uso. Acabei de fazer um exercício, e ao corrigir, vi que a maioria das minhas respostas não estão corretas...
Grata.
Mais de dois anos para ver que não tinha respondido, que vergonha... Mas vamos lá:
Excluir"avec moi" dá mais um sentido de "em minha companhia"; "chez moi" significa "(na) minha casa" ou "em mim" (na minha personalidade).
Abraço.
Olá Sandro, estou começando a estudar francês e adorando estudar as formas verbais pelo seu blog, realmente está me ajudando muito. Parabéns. Eu só não consegui entender porque être, avoir e savoir são exceções do participle présent, uma vez que terminam da mesma forma, -ant.
ResponderExcluirObrigado.
Ahhhh, entendi agora. As informações estão bem claras, eu que me passei mesmo. =)
ExcluirDevisson: todos os verbos no participe présent terminam com -ant. Être, avoir e savoir são exceções quanto à regra de formação, pois étant, ayant e sachant não vêm da primeira pessoa do plural do presente do indicativo (nous sommes, nous avons e nous savons, respectivamente).
ExcluirSalut,Sandro.
ResponderExcluirEstou estudando no seu Blog gerúndio .
Você colocou assim:
Considerando que ... ( Si l’on considère que ...)
Eu posso escrever : Si on considere que ...
Por que o uso do l’on ? O uso do L’ é uma expressão?
Eu li assim: Se a gente considerar que ...
Não entendi o uso do artigo definitivo.
Muito obrigada,aguardo sua resposta.
Evelise.
Evelise,
ExcluirO uso de "l'on" no lugar de "on" é opcional. Trata-se apenas de uma questão de eufonia, usada em alguns casos.
"Si on considère" é perfeitamente aceitável, especialmente na língua falada. Se você quiser uma explicação mais completa sobre o assunto, tem um texto interessante (em francês): http://www.druide.com/drupal_v2/enquetes/et-lon
Abraço.
P.S.: Também é possível dizer "Considérant que...": essa construção é comum em textos jurídicos.
OI!! sandro, muito obrigada mesmo!!!
ResponderExcluirVocê me ajudou muito.
Vou entrar no site que vc me indicou.
Merci beaucoup.
Adorei teu blog, estava procurando por algo assim há muito tempo! Moro em Genebra e o curso que faço logicamente é todo em francês, mas as vezes a gente precisa de uma referência em português pelo menos pra ter um ponto de partida né hehe.
ResponderExcluirObrigada :)
OI!!Sandro tudo bem?
ResponderExcluirEstou com uma duvida,você pode me ajudar por favor?
No participe présent,há alguma regra para usa-lo?
Como por exemplo,no pronome Y ,que a função desse pronome é evitar
A repetição de um complemento de lugar,e também seguido das preposições:
Dans/chez/aux/sur...
Há alguma regra para falar ou escrever?
Sandro,como posso traduzir isto:
Je les ai trouvées tremblant de faim de de froid.
Je les ai touvées tremblant nerveusement
Je les ai trouvées tremblant dans un coin.
Ne sachant pas quelle était la réponse correcte, elle a préféré se taire.
Étant malade, elle n'a pas pu participer à l'excursion
Estando doente...,ta certa esta tradução?
Cherche étudiant voulant partager un appartement de deux pièces au centre ville.
Procura estudante que quer divider …,está certo?
. Les cours finissant fin juillet, je ne pourrai pas partir aux États-Unis avec mes parents
Os cursos que acabam...,tá certo?
Agora estes 3,não consegui traduzir!! Até achei que seria assim: Como conhece o problema...
Como vivo no ...
Como cansa seu cavalo...
Connaissant le problème, il a hésité.
Vivant à l’étranger, je ne vois ma famille qu’une fois par an.
Fatiguant son cheval, il est arrivé le premier.
Sandro se puder me ajudar ficarei muito agradecida.
Merci Beaucoup.
Evelise Rodrigues.
Prof,.vc da aulas via skype?
ResponderExcluirEstou muito interessado. Obrigado
Boa tarde Professoer , li seus postes amei , estou estudando Frances sozinha mas encontrei dificuldades nos tempos verbais , sou Angolana como faço pra contacto , visto que preciso de aulas
ResponderExcluir