Ontem, fez um ano que eu perdi minha mãe. Rosita Constancia Decottignies tinha apenas 55 anos e estava muito bem de saúde, mas foi atropelada por um motoqueiro em frente à rodoviária de Vitória, depois de deixar minha tia na porta do ônibus. Não acredito em vida após a morte e, aos 27 anos, já tive que encarar a ideia de que nunca mais reencontraria a pessoa que me deu a vida. Não é nada fácil...
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Não estou escrevendo isso para você ficar triste ou sentir pena de mim. Quero apenas te fazer um pedido: se puder, dê um grande abraço na sua mãe, demonstre o amor que você tem por ela e não deixe que pequenas coisas do cotidiano te impeçam de perceber o essencial: que a vida é muito preciosa, mas muito frágil.
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Abaixo, sou eu com Vanessa e minha mãe.
Sandro, um ano ja? fiquei horrorizada pq lembro-me do dia em que me mandou um scrap pelo orkut anunciando a mauvaise nouvelle. Eu nao sei como viveria sem minha mae, realmente pra quem perde uma mae deve ser como entrar num buraco imenso onde a gente nao ve o fim e se pergunta todo dia quando reve-la e onde ela esta. Como creio em Deus, sei que podemos nos encontrar no ceu. Acredite... e o abraco virtual eu pratico. O "eu te amo" no telefone todo dia tb. Fica bem. Lorena Vasques.
ResponderExcluirObrigado pelas palavras de carinho, Lorena, mas infelizmente não podemos escolher no que acreditamos. De qualquer forma, esse episódio, que me deixou uma ferida que nunca vai cicatrizar, me ensinou o valor do momento presente, que é o único sobre o qual temos algum poder. E é no momento presente que devemos amar e compreender, pois só assim a vida vale a pena. Se o testemunho de minha dor puder evitar que outros a conheçam, terei dado minha contribuição. Um grande abraço pra você.
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