quarta-feira, 25 de março de 2009

Um ano de saudades

Ontem, fez um ano que eu perdi minha mãe. Rosita Constancia Decottignies tinha apenas 55 anos e estava muito bem de saúde, mas foi atropelada por um motoqueiro em frente à rodoviária de Vitória, depois de deixar minha tia na porta do ônibus. Não acredito em vida após a morte e, aos 27 anos, já tive que encarar a ideia de que nunca mais reencontraria a pessoa que me deu a vida. Não é nada fácil...
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Não estou escrevendo isso para você ficar triste ou sentir pena de mim. Quero apenas te fazer um pedido: se puder, dê um grande abraço na sua mãe, demonstre o amor que você tem por ela e não deixe que pequenas coisas do cotidiano te impeçam de perceber o essencial: que a vida é muito preciosa, mas muito frágil.
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Abaixo, sou eu com Vanessa e minha mãe.

2 comentários:

  1. Sandro, um ano ja? fiquei horrorizada pq lembro-me do dia em que me mandou um scrap pelo orkut anunciando a mauvaise nouvelle. Eu nao sei como viveria sem minha mae, realmente pra quem perde uma mae deve ser como entrar num buraco imenso onde a gente nao ve o fim e se pergunta todo dia quando reve-la e onde ela esta. Como creio em Deus, sei que podemos nos encontrar no ceu. Acredite... e o abraco virtual eu pratico. O "eu te amo" no telefone todo dia tb. Fica bem. Lorena Vasques.

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  2. Obrigado pelas palavras de carinho, Lorena, mas infelizmente não podemos escolher no que acreditamos. De qualquer forma, esse episódio, que me deixou uma ferida que nunca vai cicatrizar, me ensinou o valor do momento presente, que é o único sobre o qual temos algum poder. E é no momento presente que devemos amar e compreender, pois só assim a vida vale a pena. Se o testemunho de minha dor puder evitar que outros a conheçam, terei dado minha contribuição. Um grande abraço pra você.

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