sábado, 27 de março de 2010

Coco avant Chanel

Deveria ter escrito sobre "Coco antes de Chanel" um pouco antes, quando ainda estava em cartaz, mas acabei me distraindo. Seja como for, quem estiver interessado em conferir a história dessa mulher extraordinária não terá dificuldade em encontrar o DVD por aí. Também não vou postar o trailer porque ele é bem fácil de achar. Gostaria apenas de registrar que gostei muito do filme, que retraça a vida da estilista que libertou metade da humanidade de espartilhos sufocantes e de pendurucalhos ridículos.
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A interpretação de Audrey Tautou, que passa uma certa impressão de frieza (quem não vai se lembrar da vibrante Amélie Poulain?), apenas reforça o quanto essa menina é competente. Na verdade, o tom encontrado pela atriz não só condiz perfeitamente com a história de vida de Coco Chanel, mas também é muito semelhante à sobriedade da personagem real.
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Para conhecer a verdadeira Coco Chanel, confira essa entrevista de 1969. (Sinto muito, não tem legendas e você talvez ache meio difícil de entender, mas vale o desafio.) A estilista faz reflexões muito inteligentes e atuais e, com uma lucidez impressionante, alfineta meio mundo. Segue um trecho da apresentação da entrevista no Youtube:

[...] Coco Chanel, alors âgée de 86 ans, nous propose un regard très critique sur l'évolution de la société. Elle évoque les femmes en pantalon et celles qui "montrent leur genou", regrette la perte de prestige de Paris, vante les mérites de sa clientèle américaine, fustige le microcosme futile de la mode et dénonce le culte de la jeunesse et les dérives de l'argent roi.
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A entrevista é recheada de imagens de desfiles do fim dos anos 60, e é hilariante ver modelos usando roupa de gente. Acreditem: na época, aceditava-se que a ideia era apresentar coleções que seriam realmente usadas na rua por pessoas elegantes. Veja que loucura! Toda pessoa sensata sabe que um desfile deve mostrar meninas esqueléticas com maquiagem bizarra e vestindo pijamas alienígenas...
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Entrevista com Coco Chanel
Parte 1


Parte 2
P.S.: Fale direito e não tenha vergonha de pronunciar "kôkô". Em francês, coco significa "coco" (que surpresa!) e é, também, uma forma de tratamento carinhoso, como nosso "docinho de coco". Para entender por que Gabrielle Chanel ganhou esse apelido, veja o filme.
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P.S. 2: O nome daquela coisa fedorenta, em linguagem infantil, é caca (pronúncia-se "káká", o que deve levar alguns franceses a soltar um risinho quando ouvem o nome do nosso atacante-galã). Em linguagem normal, é merde mesmo. Um termo específico é crotte (bosta de cachorro, por exemplo). Para continuar no léxico da nojeira, crottes de nez é "meleca" (a sequinha) e morve é "catarro" (morve também é o nome de uma doença que ataca principalmente equinos, mas que também pode afetar o homem, e que em português se chama "mormo" ou "lamparão"). Não consegui descobrir como se diz "remela". Alguém teria uma sugestão?

quarta-feira, 24 de março de 2010

HORA DO PLANETA

Quem me conhece sabe que tento ser sempre "ecologicamente correto". Claro que na medida do possível: alguns ativistas dizem que os rebanhos bovinos são responsáveis por uma parte considerável das emissões de gases do efeito estufa e que por isso deveríamos deixar de consumir carne vermelha. (Mas muitos desses mesmos ativistas não se lembram que a proteína de soja que eles cozinham vem de plantações que estão engolindo o nosso cerrado e uns pedaços da floresta amazônica...)
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O fato é que, fora deixar de comer meus lindos bifes e ensopados, busco tomar algumas atitudes que estão ao alcance de todos e que vale a pena divulgar:
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Não tomar banhos longos (5 minutos é mais do que suficiente)
Evitar até mesmo pequenos desperdícios de água (por exemplo, veja se você não abre demais a torneira na hora de lavar a louça - nem falo daqueles cretinos que esquecem da vida lavando a calçada ou que escovam os dentes de torneira aberta)
Não deixar lâmpadas ou aparelhos eletrônicos ligados sem motivo (tipo aquela televisão sem ninguém vendo ou aquele ventilador num cômodo vazio)
Reutilizar papel impresso (não é pobreza fazer folhas usadas de rascunho ou imprimir o outro lado, sempre que possível)
Imprimir só o que for realmente necessário (pra que gastar papel com uma piadinha besta que você recebeu pela internet? Leia, dê sua risada e, no máximo, repasse)
Comprar aparelhos multifuncionais (é muito melhor ter um celular que toca música do que ter um telefone e um MP3 - que, aliás, já é coisa da pré-história)
Não comprar bugigangas inúteis ou vagabundas (a fabricação de produtos que não servem para nada ou que são tão fuleiros que se tornam descartáveis consome recursos naturais - e consomem o seu dinheiro também)
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Poderia continuar, mas o que eu gostaria mesmo de divulgar aqui é a HORA DO PLANETA: no sábado, dia 27 de março, entre 20:30 e 21:30, deixe as luzes apagadas (ou acenda somente o mínimo estritamente indispensável) por uma hora. É um gesto simbólico e, embora eu seja muito cético com relação à ideia de que os poderes públicos poderiam, a partir disso, se sensibilizar mais com as questões ambientais, acho que vale a pena fazer a experiência de passar um tempo sem desperdiçar energia.
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Por que você não aproveita a hora do planeta para chamar alguém legal para jantar, bater um papo... Ou então fazer um ranguinho especial para a mulher, a namorada, o maridão, o ficante, sei lá. Não tem desculpa que não sabe o que vai preparar: receita aqui é o que não falta!
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No final das contas, pode ser que você não salve o planeta, mas com certeza vai salvar o seu sábado de ficar na frente da televisão ou perdendo tempo nos MSN da vida. E talvez crie o hábito, vale a pena tentar...

segunda-feira, 22 de março de 2010

Como se diz "lugar"? Endroit, place ou lieu?

Muitos alunos, quando querem dizer "lugar", apelam para o conhecimento que têm do inglês e usam place, que realmente significa "lugar", mas em acepções específicas. Outras traduções possíveis são endroit e lieu. Então tanto faz? Libera geral? Não é bem assim.
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Place designa, normalmente, o lugar em que algo deve ficar ou a posição que alguém ocupa em uma empresa ou organização. Lugar reservado em teatro, trem ou avião, também. Dizemos, assim:
Chaque chose a sa place. (Cada coisa tem seu lugar.)
Mettez-vous à ma place.
(Ponha-se no meu lugar.)
André occupe une place très importante dans son entreprise. (André ocupa um lugar / uma posição muito importante em sua empresa.)
Ces livres ne sont pas à la bonne place. (Esses livros não estão no lugar certo.)
Je voudrais réserver une place dans le train de 20h. (Gostaria de reservar um lugar / um assento no trem de 20:00.)
J'ai trouvé de bonnes places pour la pièce de samedi. (Encontrei bons lugares para a peça de sábado.)
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Place
também pode ser traduzido como "praça" (la Place de la Concorde, la Place de la Bastille, etc.) ou "espaço":
Ce meuble prend trop de place. (Esse móvel ocupa muito espaço.)
Fais-moi de la place. (Abre um espaço para mim.)
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Lieu costuma aparecer em expressões administrativas como lieu de naissance (local de nascimento), lieu de résidence, lieu de travail... A expressão au lieu de significa "em vez de" (ou "em lugar de"), enquanto que à la place de, conforme vimos acima, se traduz como "no lugar de".
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Diversas expressões contêm lieu: um lieu saint é um "lugar sagrado"; avoir lieu significa "acontecer", "ser realizado"; donner lieu à quer dizer "fornecer a ocasião para" (já "dar o lugar para" é donner / céder la place à).
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Na verdade, tenho a impressão que lieu é a palavra mais antiga para "lugar". Na verdade, o termo mais usado para dizer "um lugar" é un endroit. Por exemplo, se você quiser dizer "padaria" e não souber que é boulangerie, pode explicar que é l'endroit où on achète du pain ("o lugar onde se compra pão"). Se estiver conversando com um amigo francês sobre suas férias em Itacaré, pode comentar que é un endroit formidable.
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Algumas expressões importantes:
quelque part: "em algum lugar"
nulle part: "em lugar nenhum"
partout: "em todos os lugares", "em qualquer lugar"
n'importe où: "(em) qualquer lugar" (muitas vezes com conotação pejorativa)
ailleurs: "em outro lugar" (mesma etimologia que o poeirento "alhures" - curiosidades: d'ailleurs é "aliás" e par ailleurs, "por outro lado")

Local
(o substantivo) não é um termo genérico como endroit: significa, na verdade, "espaço" (o espaço onde se encontram as instalações de uma associação, uma loja etc.). Não por acaso, costuma ser usado no plural (locaux). Site, além de site de internet (que quase sempre se diz site Internet), costuma ser usado para designar lugares turísticos ou "sítios" (como "sítio arqueológico").
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A meu ver, o campeão é mesmo endroit. Mas essa palavra também indica o "lado direito" (de uma roupa), em oposição ao "avesso" (l'envers). Eu poderia continuar, mas acho que é melhor parar por aqui, antes que sua cabeça tourne à l'envers.

sexta-feira, 19 de março de 2010

"Camaronara"

Todo mundo conhece o carbonara, um molho italiano tradicional à base de ovos, parmesão ralado, bacon e creme de leite. E o macarrão passado na manteiga, hummm.. Há diferentes versões: algumas levam alho, outras são enriquecidas com cebola, até orégano eu já vi. Na internet, você consegue milhares de receitas dessa maravilha engordiet, mas o que não muda é o fato de que se trata da maior covardia culinária que existe. Afinal de contas, como é que uma receita com esses ingredientes poderia dar errado?
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Outro dia, preparei um carbonara em homenagem à minha cunhada e a única reclamação que ouvi foi por ter respeitado as quantidades indicadas na receita (ela queria três vezes mais bacon do que o necessário). O bacana do carbonara é que ele leva ingredientes que estão sempre à mão e podem ser estocados com certa facilidade. Pode não ser muito dietético, mas é maravilhoso e fica ainda melhor com um bom vinho tinto.
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Mas eu não vou atulhar a internet com uma receita que você pode encontrar com a maior facilidade. Em vez disso, vou postar aqui minha ideia de juntar o carbonara com uma das minhas paixões culinárias: camarão. Surgiu assim o "camaronara", que substitui o bacon por camarão e o creme de leite por uma manteiga de ervas. A receita quase não indica quantidades para você fazer do jeito que bem entender.
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INGREDIENTES (para duas pessoas)
Camarão pequeno ou médio descascado
Macarrão (meu preferido é o parafuso, que segura melhor o molho)
Parmesão ralado na hora (nem passe perto daqueles saquinhos horrorosos com cheiro de vômito: compre o Selita, que é premiado como um dos melhores do país)
3 ovos
Cebola picada
Azeite para refogar
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Para a manteiga de ervas
100 g de manteiga à temperatura ambiente (de preferência, sem sal)
1 maço grande de salsa
1 xícara de manjericão fresco
Orégano fresco e tomilho seco, se quiser
Alho (eu gosto de colocar muito)
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PREPARO
Ponha uma panela de água com sal para ferver. Mergulhe os camarões por 1 minuto ou 1 minuto e meio, só o tempo de cozinhar rapidamente (se passar disso, ele encolhe muito e ainda fica borrachudo). Escorra e reserve. De preferência, cozinhe o macarrão nessa mesma água: você dá um leve gosto na massa e ainda poupa um tempo valioso!
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Prepare a manteiga de ervas: basta passar todos os ingredientes no processador até obter um creme meio esverdeado. Reserve. Numa vasilha à parte, bata os ovos até a gema se dissolver bem e misture o parmesão. Reserve. Numa frigideira funda ou numa panela, refogue a cebola no azeite até dourar.
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Quando o macarrão estiver al dente, escorra, misture com a manteiga de ervas e passe para um refratário. Leve ao forno pré-aquecido (mas desligado) para não esfriar. Finalize o molho: esquente (bem rápido) os camarões na cebola refogada, apague o fogo, despeje a mistura de ovos e queijo, dê uma mexida caprichada e incorpore ao macarrão. (Se você deixar o fogo aceso para "cozinhar" os ovos, o molho vai empelotar - não tenha tanto medo da salmonella porque você vai comer tudo na hora.)
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Sirva com vinho branco e bom apetite!

segunda-feira, 15 de março de 2010

Jogos pedagógicos

Segue abaixo um link para um pacote de jogos pedagógicos para treinar o vocabulário e a compreensão oral do francês. São dirigidos a iniciantes, mas quem já está mais adiantado não perde nada com uma revisãozinha de vez em quando e, acima de tudo, são joguinhos muito divertidos. É como se fossem pequenos video games sobre o vocabulário da família, dos números, os países da Europa, os acentos... Entediado você não fica!
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Os arquivos são .exe, mas não precisa ter medo de vírus (já foram verificados). A grande vantagem é que eles rodam diretamente e são muito leves. Para baixar, siga o link abaixo:

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http://www.4shared.com/file/241706534/cacbb78d/jogos_pedagogicos.html
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Na série "aprenda o francês brincando", recomendo também o site Phonétique, outro que contém jogos bem divertidos, indicados para quem tem entre uma semana e 47 anos de estudo do idioma. Clique aqui:

http://phonetique.free.fr/indexphonvoy.htm

(Mando link direto para os exercícios sobre fonemas vocálicos, pois considero que são os que mais apresentam dificuldades para os estudantes brasileiros, mas também há exercícios sobre as consoantes e semivogais.)

sexta-feira, 12 de março de 2010

Dá pra entender?!

Depois me perguntam por que não gosto de religião...
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Em notícia que acabo de ler, fiquei sabenso que judeus ortodoxos pediram à modelo Bar Rafaeli que não se casasse com Lenorado Di Caprio. O motivo? Ele não tem origem judaica, e a união dos dois não poderia gerar judeus de "puro sangue". Se você se interessar pelo tema, pode ler o artigo clicando aqui. Dá pra entender melhor meu desgosto.
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Por que é que isso me incomoda tanto? Ver um povo que foi perseguido e sofreu um processo de extermínio em massa nas mãos dos nazistas adotar esse discursinho fascista de "pureza racial"! E isso em nome de dogmas caducos e absurdos. Evidentemente, tal posicionamento é adotado apenas por uma minoria dos judeus, mas trata-se de uma "minoria" bastante numerosa e, especialmente, de um exemplo do tipo de raciocínio inspirado pela fé: "pouco importa se o bom senso diz que o dogma X não tem sentido, eu tenho que aceitar". Para entender melhor porque desconfio tanto da fé, confira meu texto sobre o assunto.
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Depois me perguntam por que não gosto de religião...

quinta-feira, 11 de março de 2010

Audio Forum

Links para baixar o CD de áudio do livro Forum. Por favor, não conte à Polícia Federal: trata-se de um flagrante caso de piratage!
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Detalhes técnicos: os arquivos estão numa pasta compactada ("zipada") e em formato .wma, que roda sem problema no Windows e nos Ipods da vida. Se você quiser transformar em CD de áudio comum, creio que o Nero dá conta; se quiser passar para o formato .mp3 ou tiver dificuldade em descompactar a pasta, dê uma olhada no Google ou chame aquele seu sobrinho "que entende tudo de computador". Garanto que ele consegue dar um jeito nisso!
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FORUM 1:
http://www.4shared.com/file/239323062/b7b1822c/Audio_Forum_1.html
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FORUM 2:
http://www.4shared.com/file/239797061/4d9b37c6/Audio_Forum_2.html
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FORUM 3:
http://www.4shared.com/file/239797030/47ebf315/Audio_Forum_3.html

No mais, pequeno vocabulário de coisas erradas:
CD pirata / pirateado: CD piraté
Piratear: pirater
Trapacear: tricher (também significa "colar" em prova)
Trapaceiro: tricheur
Ilegal, clandestino: illégal, clandestin, au noir, au black
Enrolar, engrupir: duper, rouler, rouler dans la farine, mener en bateau

sábado, 6 de março de 2010

Mayra Andrade

Zapeando nesse final de sábado chuvoso e gripado, parei um instante na TVE, atraído por uma Beth Carvalho jovem e saltitante, cantando "você marcou com traição a quem sempre lhe deu a mão". Irresistível. Acabada a música, os dois apresentadores dizem que vão terminar o programa com uma jovem cantora natural de Havana, que passou alguns anos em Cabo Verde e depois foi acumulando experiências em diversos países, como Senegal, Angola, França e Alemanha. Foi então que conheci, poucos minutos atrás, a fantástica Mayra Andrade, e logo fui cutucar no Youtube. Eu tinha me prometido não entrar com novidade no blog para que os dossiers ficassem em destaque no alto do site, mas não consigo resistir à tentação de compartilhar com vocês esse achado.
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Seguem abaixo duas músicas interpretadas por Mayra em um francês impecável (letras nos comentários) e uma terceira em algo que deve ser uma mistura de português e alguma língua africana. Não entendi quase nada, mas a música é linda. Não é simplesmente português com sotaque porque ela canta nosso clássico Felicidade ("tristeza não tem fim... felicidade, sim") de modo absolutamente nítido e nada estrangeiro, como você vai poder conferir se procurar.